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Lula deixou sua marca política em Pernambuco ao direcionar para este Estado empreendimentos como a refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, a Hemobrás e a Fiat, entre outros. E por causa desse conjunto de obras os pernambucanos lhe são gratos. Além disso, o ex-presidente comandou a engenharia financeira que tirou a Transnordestina do papel e deu início a uma obra estruturadora com a qual o Brasil sonhava desde o segundo reinado: a transposição do rio São Francisco.
Dilma o sucedeu na presidência da República com a obrigação de, pelo menos, concluir essas duas obras. Infelizmente, ambas estão caminhando a passo de tartaruga, supostamente pela falta de recursos para tocá-las no ritmo que os pernambucanos gostariam. Os canteiros de obras da transposição estão completamente abandonados, sendo que o lote que liga Custódia a Monteiro, no Cariri Paraibano, está numa situação de fazer pena: ao deus dará e sem um único homem trabalhando.
Para Dilma, infelizmente, esta obra não é prioridade para o Nordeste e muito menos para o Brasil. Bilhões já foram gastos na primeira etapa, mas o caixa do governo federal secou e só Deus sabe quando estará pronta. O atraso só não é maior ainda porque o ministro responsável pela transposição e a Transnordestina é o pernambucano Fernando Bezerra, que luta para convencer os colegas Miriam Belchior e Guido Mantega de que elas são fundamentais ao desenvolvimento da região.
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