Nesta sexta-feira (27) a ex-presidente Dilma Rousseff prestou depoimento, por vídeo conferência, ao juiz federal Sérgio Moro para prestar esclarecimentos sobre a indicação de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras.Nessa ação ela foi ouvida como testemunha de defesa do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil. Bendine ocupou a presidência da estatal após a saída de Maria da Graça Foster, em 2014. “Eu convidei o doutor Bendine e eu disse a ele que, para mim, era importante que ele deixasse a presidência do Banco do Brasil e fosse para a Petrobras”.
Dilma relatou que após três pedidos de afastamento feitos por Maria da Graça Foster ela cogitou a nomeação de Bendine para o cargo e Ivan de Souza Monteiro para o cargo de diretor financeiro, “Escolhi o doutor Bendine e o doutor Ivan pelo desempenho que eles tinham tido diante do Banco do Brasil que era um elemento, para mim, bastante valioso”.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), na véspera de assumir o comando da Petrobras, Bendine teria pedido propina para Marcelo Odebrecht propina para ajudar a empreiteira em contratos com a estatal e tentar “amenizar” os efeitos da Operação Lava Jato.
Ele é acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propinas, o valor teria sido dividido em três parcelas e repassado em espécie, R$ 1 milhão, na casa de Antônio Carlos, em São Paulo. Alberto Bendine foi preso no dia 27 de julho, na 42ª fase da Lava Jato, Operação Cobra.
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