A onda de assaltos a carros-fortes no Estado, um total de 12 só neste ano, com dois vigilantes mortos, tem provocado ainda mais temor nos profissionais que encaram diariamente esta árdua função. A incerteza de que vão voltar com vida ou não para casa causa transtornos, ansiedade e até de pânico em muitos trabalhadores.
Não é fácil encarar o dia a dia com o medo de perder a vida nas mãos de criminosos fortemente armados, enquanto se trabalha em condições precárias e sem armamento para sua autodefesa. O Sindicato dos Vigilantes e Empregados de Empresas de Transportes de Valores e Escolta Armada (SINDFORT-PE), para tentar minimizar os danos emocionais aos vigilantes e condutores, fez parcerias com clínicas de Psicologia e médicos psiquiatras para atender às vítimas.