Encontro nacional de estudantes de escolas técnicas em Petrolina, trás entre as pautas o Piso Salarial do Técnico

 

Durante o Enet – Encontro nacional de estudantes de escolas técnicas, realizado entre os dias 7 e 9 de Junho, no IF-Sertão PE, reuniram-se cerca de 800 estudantes de cursos técnicos vindo de vários estados brasileiros, no evento uma das principais pauta das discussões foi projeto de lei que cria o piso salarial do técnico em nível médio em 66% do piso do engenheiro tecnólogo, ou seja, o técnico perceberia pouco mais que R$3.078, 88 por sua força de trabalho a um período diário de 6 horas por dia. 

No encontro militantes do movimento nacional de internautas denominado 66% já de todo pais encontraram-se pela primeira vez presencialmente com militantes de Petrolina. Reneo Augusto estudante de escola técnica do Rio de Janeiro, presidente de um sindicato ligado a classe dos técnicos e também um dos idealizadores líder do movimento nacional, convidou para debater a pauta salarial o aluno egresso da escola o técnico industrial em edificações Júlio César, um dos defensores e militante também do movimento 66% já em Petrolina.
Reneo Augusto pautou a responsabilidade do técnico enquanto trabalhador, mas que este é sugado pelo patrão, devido a falta de legislação reguladora na CLT para a classe, Réneo ainda faz menção a forma vergonhosa do nosso parlamento que todo dia pede a ordem do dia para o PL2861-2008, mas que a força do patrão reina sobre os nossos representantes o que seria motivo principal pela não aprovação do piso salarial para técnico em nível médio, por isso motivo da organização de estudantes e trabalhadores para vencer o lobby da influencia dos patrões, pois este pais continental gigantesco, quem manda é o capitalismo. 
Júlio César lembrou que mais de 750 milhões anual é depositado aos cofres públicos, pois o pais possui mais de 3 milhões destes profissionais ligado aos conselhos de classe e que estes são obrigados a pagarem 250 reais, segundo a lei sancionada em janeiro deste ano pela presidente Dilma. O aluno egresso da escola técnica de Petrolina, ainda explicou que estes profissionais migram para cursos de graduação para fugir dos salários baixo no mercado produtivo para categoria. Júlio lembrou que muitos pagam até salário mínimo a um técnico em nível médio. Participaram do evento, alunos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Pará, Minas Gerais, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Maranhão, Brasília, Espírito Santo e outros.


 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *