Triste Constatação !!

Se o projeto iniciar como estabelecido, logo seriam 800 oportunidades para a agricultura familiar, novos 100 empresários seriam incorporados.

Esta proposta de restabelecer o propósito inicial do Pontal, de atender a mão-de-obra familiar é coerente com o compromisso do Governo de cuidar dos pequenos, vide o Pronaf. Ainda é hora de revisão do Pontal.

Se não houver revisão, estaremos perdendo a oportunidade de atender 800 colonos, com total de 6 hectares, que ainda podem ser 1.600 se redimensionar o tamanho do lote para 3 hectares.

Quando se imaginou 6 hectares, a ideia era uma cultura de curto prazo, contudo a irrigação passou para cultura permanente que podem ser 3 hectares.

Estão no comando dos interesses do Semiárido três gestores que, juntos, melhor podem assessorar a presidente Dilma Rousseff, são o Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, o presidente da Codevasf, Elmo Vaz e o Superintendente da Sudene, Paes Landim. Bem que os três poderiam bancar a ideia de desconsiderar a ideia da Parceria Público-Privada (PPP).

O aperfeiçoamento da democracia passa pela participação da comunidade em relação ao seu destino.  O destino é construído pela própria vontade da comunidade.

Vale uma consulta aos tantos habitantes do Semiárido se aplaudem os lotes de sequeiro ou querem a terra molhada.

Viver no sequeiro só se não houver outra alternativa. O que sonhamos é com terra irrigada. Com o PPP, o Governo está na contramão do sonho do Semiárido.

Este assunto, salvo melhor juízo, confiamos que será posto à decisão presidencial. O modelo inicial do Pontal de contemplar 800/1.600 colonos, creio, está mais alinhado ao modo de pensar da presidente Dilma Rousseff.

 

Osvaldo Coelho

Foi Deputado Federal

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