
Com informações do Estadão Conteúdo
No último dia para a entrega da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) à comissão do impeachment no Senado, esta quarta-feira (1º), o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo chegou à Casa por volta das 20h com o texto pelo retorno da petista ao Palácio do Planalto. São 372 páginas de argumentação.
Cardozo foi ao Senado acompanhado de parlamentares do PT e afirmou, ao chegar, que vai protocolar um requerimento para pedir acesso à delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
As gravações de Machado desencadearam a queda de dois ministros do governo interino de Michel Temer (PMDB): Romero Jucá (PMDB), que estava no Planejamento, e Fabiano Silveira, ligado ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), e à frente da pasta da Transparência, que substituiu a extinta Controladoria Geral da União.
» Veja o calendário da comissão de impeachment:
Até 1º de junho – Recebimento da defesa prévia de Dilma, apresentação dos requerimentos para indicação das testemunhas e de provas pelos membros da comissão
2 de junho – Parecer sobre provas e diligências
De 6 de junho a 17 de junho – Oitiva das testemunhas, esclarecimentos do perito e juntada de documentos
20 de junho – Interrogatório de Dilma
De 21 de junho a 5 de julho – Alegações escritas dos denunciantes
De 6 de julho a 21 de julho – Alegações escritas de Dilma
5 de julho – Leitura do relatório na Comissão
6 de julho – Discussão do relatório na Comissão
7 de julho – Votação do relatório da Comissão
28 de julho – Leitura do parecer em plenário
1º e 2 de agosto – Discussão e votação em plenário