Seis líderes de partidos políticos com representação na Câmara Federal, entre os quais os pernambucanos Mendonça Filho (DEM), Fernando Filho (PSB) e Bruno Araújo (PSDB), saíram da passividade em que se encontravam e divulgaram nota no último sábado (10), defendendo o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal.
Os líderes Carlos Sampaio (PSDB), Arthur Maia (SD), Fernando Bezerra Filho (PSB), Mendonça Filho (DEM), Rubens Bueno (PPS) e Bruno Araújo (minoria) entendem que Cunha deve afastar-se do cargo, até para que possa exercer, de forma adequada, “o seu direito constitucional à ampla defesa”.
Mendonça e Bruno vinham se recusando a defender o afastamento do presidente da Câmara alegando que ele necessário, primeiramente, a apresentação de provas que o incriminasse.
As provas foram divulgadas no final de semana: Cunha mantém conta em bancos suíços (fato que negou na CPI da Petrobrás) e uma delas foi utilizada para pagar despesas pessoas de sua mulher, a jornalista (ex TV Globo) Cláudia Cruz.
Por meio de nota divulgada no último sábado (10), o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que não se afastará do cargo – como pedem seis líderes de partidos aliados – e nem tampouco renunciará, como fez o pernambucano Severino Cavalcanti (PP) quando foi acusado, em 2005, de receber uma mesada de um arrendatário de um restaurante da Casa.
Grande Rio FM
