MICHEL TEMER VEM AÍ

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A política e a lei às vezes se movem devagar, mas seu movimento é incontável. A crise que empareda a presidente Dilma e seu Governo não anda com a rapidez que alguns oposicionistas mais duros esperavam; mas parar, isso não parou. A primeira bomba estourou ontem mesmo: a decisão italiana de extraditar Henrique Pizzolato para o Brasil. Se Pizzolato preferir trocar alguns anos de prisão por coisas que ainda não contou – bem, ele era diretor de Marketing do Banco do Brasil e sabe tudo. Sua presença no Brasil pode ser ruim para muita gente.

Outras bombas explodem aos poucos, mas sem parar. O PMDB, dono dos votos que decidem o impeachment, se recusou a indicar ministros para Dilma. O PMDB, recusando cargos? Tem coisa esquisita aí. Não é coisa boa para quem oferece e se vê rejeitada. E o PT, partido do Governo, opondo-se ao Governo? Há pouco tempo, as principais entidades empresariais do país fizeram um manifesto “em defesa da governabilidade” – traduzindo, pró-Dilma. O banqueiro Roberto Setúbal elogiou a presidente. Hoje, Fiesp e Firjan, que reúnem indústrias de São Paulo e Rio, se colocam ao lado da oposição. Não, não falam em impeachment. Ainda não falam. E os banqueiros se mantêm em estrondoso silêncio.

Lula promete viajar o país em defesa de Dilma, mas até agora só viajou do Instituto Lula para Brasília, ida e volta. Ele gostaria de afastar Aloízio Mercadante, não foi atendido. Há quem diga que está na mira de novas investigações, não se sabe. Mas não age com a desenvoltura de hábito.

Blog do Magno

 

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