Resposta à artigo sobre o “Isolamento do PT”

Aos isolados defensores das elites petrolinenses

Marcos Antônio B de Moura, estudante universitário, publicou nos blogs e meios de comunicação regional uma carta (Manifesto? Panfleto? Peça de propaganda? Desespero?) e, entre outras pérolas, afirma “O Partido dos Trabalhadores luta desesperadamente para entrar no jogo”, mostrando, nesta frase, toda a carga de preconceito, desrespeito e menosprezo que as elites nutrem pelo povo. São os mesmos, com as mesmas fórmulas, considerando todas as eleições apenas um “jogo”, onde o Povo serve apenas para compor a plateia, concordar e aplaudir.
Quando o trabalhador assume seu próprio destino e decide fazer sua História; quando as mulheres do Povo e os jovens das periferias descobrem que são eles sim os protagonistas e atores principais da felicidade possível, é como se amanhã fosse o fim do mundo.
Dito isso, cabe indagar: há alguma dúvida sobre a posição do nosso Senador Humberto Costa? Inúmeras vezes ele se pronunciou favorável à candidatura própria do PT em Petrolina. Alguém duvida do compromisso e comprometimento dos cinco deputados estaduais e dos quatro federais com a candidatura de Odacy? Quem seriam os “outros” “vistos em eventos de outros partidos”? 
Quem o articulista queria ver no palco do maior evento politico-popular de Petrolina? E para que quê? Para dizer o que o Povo disse em voz alta e bom som: Que Odacy sim é o melhor candidato, que Odacy, sim é o caminho correto?
Se as objeções à candidatura de Odacy se prendem ao argumento de ausência de lideranças na homologação; cabe-nos informar-lhe e a todos os outros: estava na festa a presença e a concordância, firme, real, de nossa presidente Dilma e do companheiro Lula e dos nossos dirigentes nacionais, estaduais e municipais. 
O que mais incomodou? O tamanho da manifestação popular ou o convite, educado, sincero e fraterno do companheiro Odacy ao outro candidato da Frente Popular para que se integre à luta do Povo, e amanhã não seja apontado como responsável pela divisão, que enfraquece as forças populares?

Diferente e passos adiante, o Partido dos Trabalhadores não discrimina, não privilegia, não acata sem discutir, não impõe. Entre quem está no palanque e no exercício do poder e quem está na plateia e nas ruas, não há diferenças. 
Descer do pedestal não macula, ao contrário, enaltece. Desçam do pedestal! Este é o convite, inclusive para o bem intencionado estudante universitário que assume a autoria do artigo publicado.

Gilberto Pires
Secretário de Comunicação do PT
Petrolina


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