Mauriçola
Trata-se de um extremo exercício explícito de irresponsabilidade, covardia e ignorância o oportunismo de “velhas raposas” no galinheiro eterno do “planalto central” ficarem convocando jovens e movimentos pré-organizados pelo “Fora Dilma”.
Eles, agora imaculados pela descoberta quase tardia da absoluta corrupção secular nos “tristes trópicos” do Brasil. Eles que roubaram o povo brasileiro desde a velha “Petrobrás” do hoje também quase herói Getúlio Vargas, quando o carnaval carioca ainda era por esta avenida inundada de alegorias sujas, na ala dos ladrões “coxinhas” daquele tempo que enriqueceram roubando o povo brasileiro, protegidos pelos generais e os tanques sucatas do golpe de 64. Polícia Federal era “fulera” só prendia alguns “subversivos ” em nome da “segurança nacional” indicada pelo “SNI” “Dops” “Doi-Codi” “Parasar” que eram os órgãos estrelas daquele tempo tenebroso.
Polícia Federal hoje prende traficantes, políticos, empresários e está no topo das investigações para botar na cadeia os que roubaram o Brasil nos últimos 12 anos e que bote mesmo,embora os que “pilharam” o nosso país nos anos da ditadura, estejam agora nas ruas no meio de jovens apartidários gritando “pega ladrão” do PT, entre lobões e bolsonaros, anistiados.
Ficam eles postando que mais de 53 milhões de brasileiras e brasileiros que votaram na presidenta Dilma, também roubaram a Petrobrás” e fizeram parte do mensalão. Cito,por exemplo, algumas insinuações fanáticas daquele caboré vesgo “mauricinho-coxinha” da “TFP”, infiltrado, da revista “veja” – Reinaldo Azevedo.
Eu não nego meus erros, minhas imperfeições e inquietude, não me escondo, o meu inconformismo me consome. Entrei mais consciente em campanhas políticas na eleição do governador Waldir Pires em 1987, embora o meu candidato a deputado estadual em Juazeiro,Joseph Bandeira, tinha o apoio de ACM, Etelvir Dantas e Jorge Khoury. Eu era apenas um fazedor de “jingles” e compositor engajado na “tropicália”, era uma cara de esquerda em São Paulo, que fazia campanha contra Jânio Quadros e Maluf e um meia direita em Juazeiro por causa da política familiar local.
Pra terminar, ressalto que sou de cara,coração e consciência um cidadão honesto aos 59 anos do tempo regulamentar da minha existência.Passei pelo poder e não “meti a mão”,não tenho bens, não tenho casa própria,nem terreno, tenho dois filhos,juntei amigos e paixões, um violão e nenhuma “nega Tereza” esta no momento no meu coração. E aí ficam alguns “fakes” covardes e seus comentários escatológicos em “blogs” e ligando para uma rádio com nome falso; querem me juntar nesta “horda” hedionda de vaidade e conveniências, oportunismo,corrupção disfarçada, só porque desembarquei daquele navio em seu próprio mar e fui votar e fazer campanha para o deputado federal Daniel Almeida do PCdoB, apoiado pelo prefeito Isaac Carvalho. Sou mesmo “fazedor de “jingles”- e eles são mesmo poderosos, esperem para ver – tenho o sagrado direito de sustentar minha família, já tenho neto e tudo que ganho da política dou em troca com o meu trabalho de criação, minha voz, minha participação direta,meu envolvimento.
A manifestação é sagrada, eu fui para o “Fora Collor” mas nunca fui para o “Fora FHC” e se alguém quiser ir para o “Fora Dilma” que vá, pode ir, mas vá sozinho consigo mesmo, não seja conduzido por nada ou ninguém, nem um partido, nem bandeiras amarelas ou vermelhas, vá pelo que você ama de verdade e acredita desde o fundo da sua alma mortal, verdadeira.
Eu vou continuar fazendo música e política sem medo,sem ser candidato e estarei com absoluta certeza no cenário de 2016 com gosto de gás na voz e no coração, admitindo um certo pragmatismo para sobreviver e aceitando qualquer desafio,em qualquer lugar, cara a cara com qualquer um desses “inrustidos” que me ofendem sem atingir se quer um fio de cabelo da minha alma mortal e imperfeita, “libertina” por natureza.
Peço perdão pela dureza e desabafo deste meu coração de leão que só anda comendo galinhas ,porque sonhos não desistem.
Ideologia? Continuo procurando uma pra viver…! De olhos abertos, bem abertos.
Abraços
Maurício Dias Cordeiro – compositor