Por incrível que pareça, mesmo com os entretenimentos da televisão, os programas apelativos, e as cenas que deixa o telespectador magnetizado, e outros meios de comunicação de alta velocidade que, num abrir e piscar de olhos imagens em fração de milésimos são percebidas, o rádio continua sendo o mais ouvido e imbatível. Segundo pesquisa do IBOPE, é o veículo de maior credibilidade entre os meios de comunicação de nosso país. Nem mesmo com o advento da internet, os inúmeros blogs e a febre das redes sociais, tais como Facebook, Orkut, Twitter, Myspace, Linkedin e Tagged, não foram capazes de silenciar suas ondas sonoras. O rádio é sem dúvidas, um dos mais antigos instrumentos de comunicação.
A cada manhã estou sintonizado em alguma rádio. Ouço a Petrolina FM na voz do talentoso radialista, Edenevaldo Alves, em seguida, Neya Gonçalves e Karine Paixão, na Grande Rio FM, Valdinei Passos e Regiane Santos, na Ponte FM e, a Rádio Jornal na voz marcante de Geraldo Freire, a quem tive o privilégio de vê-lo em suas andanças em Petrolina, quando o mesmo veio a trabalho. É dessa forma que estou informado dos acontecimentos da minha cidade, meu Estado, em fim, meu país, em tempo real.
Quantos foram esquecidos pela mídia, e até pela televisão. É através desse tipo de comunicação de massa, que é possível resgatar a história daqueles que foram celebridades, mas que por alguma circunstância, estão no anonimato sem que tenhamos informações a seu respeito. São muitos, não dá para enumerá-los. Entretanto, com os programas radiofônicos, ainda é possível trazer á tona aqueles que foram as vozes de ouro, e agora jazem no esquecimento, de outra forma não seriam lembrados. A rádio Jornal todos os dias exibe um programa em forma de debate, quem quiser pode acompanhá-lo às 11h da manhã. É nota 10, por que às vezes resgata a vida de alguém que foi importante, e que por alguma razão, essa pessoa perdeu-se no tempo, e a influência da rádio é significativo para o público em geral ter as informações concernentes à pessoa. Além disso, a mesma não limita só a isto, tem a característica de trazer um assunto para uma discussão com um corpo de convidados que tem conhecimento na área. É algo interessante e uma contribuição enriquecedora para o ouvinte. Quando o debate é a respeito do passado de alguém, as informações sobre a vida dessa pessoa é comentada com uma precisão de veracidade que dispensa comentários. Os convidados são pessoas que possivelmente tenha convivido com o indivíduo ou vivenciado tal acontecimento.
Dificilmente a rádio deixará de ser o que é, porque cumpre um papel social de suma importância para a sociedade. É uma espécie de “vereador” a favor do povo, atento aos acontecimentos políticos, sociais, esportivos, e conta a história de nossos dias, de forma transparente, honesta e democrática, com total imparcialidade independentemente de qualquer agremiação partidária. A imprensa radialista é, indubitavelmente, a maior liberdade de expressão que existe em favor do cidadão. Ademais, tem contribuído muito para o progresso do nosso país. Parabéns a todos os profissionais da imprensa radialista espalhados por este Brasil e porque não no exterior? São vocês os ícones do rádio que abrilhantam nossos lares com suas vozes.
Antonio Damião Oliveira da Silva/Professor de Matemática/Guarda Municipal Petrolina-PE