Ao longo dos 25 anos, o Irpaa considera a comunicação como um instrumento pedagógico para divulgar e consolidar a proposta de Convivência com o Semiárido, fomentando o desenvolvimento sustentável da região. Para desenvolver esse trabalho, uma equipe de Comunicação, designada de Eixo Comunicação, trabalha a partir de algumas linhas: Comunicação Institucional, Comunicação Externa e Interna, Comunicação para Mobilização Social.
Dentre as atividades destacam-se a divulgação, registro, arquivamento, elaboração e distribuição de peças de comunicação e materiais para uso didático, especialmente para entidades parceiras, e formação para públicos variados.
O trabalho de comunicação desenvolvido pela instituição de modo geral volta-se para a necessidade de provocar a reflexão dos conceitos e estereótipos comumente massificados pela mídia convencional.
Partimos da lógica de que é preciso uma revisão conceitual da região, a partir da reavaliação de alguns estigmas produzidos pejorativamente e inoportunamente, em função da “seca” como fenômeno catastrófico ou da lógica do desenvolvimento baseada no agronegócio (que em sua maioria geram enormes impactos para os recursos naturais e a vida do povo) como única face do progresso para o Semiárido.Para além do trabalho diretamente voltado para a instituição, as atividades do Eixo estendem-se também aos movimentos sociais e organizações parceiras quando se trata de assuntos e posicionamentos ligados aos princípios e missão do Irpaa.
Para divulgar todo o trabalho do Irpaa e as demais informações ligadas a proposta de Convivência com o Semiárido, a equipe de comunicação produz diariamente matérias, que alimentam o site institucional, produz o programa semanal de rádio, encaminha sugestões de pauta para os meios de comunicação regional. Nesses últimos anos tem intensificado a uso das redes sociais na divulgação de informação. O Eixo também participa de Redes e Fóruns que tratam a comunicação como direito humano e nesse contexto busca pautar a necessidade da democratização da comunicação como um dos elementos indispensáveis à consolidação da proposta de Convivência com o Semiárido.