Me deixe em paz!

Por Francisco Evangelista

Estamos diante de uma das expressões mais comuns e mais controversas do cotidiano. Quem exclama: “Me deixe em paz!” via de regra esta com um coração perturbado.

Paz não é apenas ausência de barulho, brigas, filhos rebeldes, conjugues problemáticos, sem telefones tocando ou sem nenhum problema, é mais que isso. Ter paz é estar bem consigo mesmo, com o mundo ao seu redor e especialmente com Deus.

Observamos com descrença as atitudes em prol da paz mundial. Reuniões, Seminários, Congressos, Passeatas, Palavras de ordem, Manifestações públicas, etc. E cada dia mais falta paz.

De que adianta tanto esforço, tantas energias gastas, tantos neurônios a fervilhar, se os corações encontram-se confusos, assustados, inseguros, revoltados, amargos, desestruturados?

Ter paz é o que todos nós queremos, mais teimamos em não aceitar o caminho que nos proporciona a paz de verdade, a paz duradoura, a paz que nos deixa verdadeiramente capazes de externa-la de maneira natural e espontânea.

Quem tem a verdadeira paz, descansa seguro amparado à sombra do Deus Onipotente.

Quem experimenta a paz de Deus, vive num estágio de quietude interior de tal forma que ao invés de ser perturbar com as situações adversas consegue acalmar um cenário contrário. É um sentimento indescritível, inexplicável, incompreensível, como diria o Apóstolo Paulo, é uma paz que “excede todo entendimento”.

Você também quer ter essa paz? Quer mesmo?

Para desfrutar desta paz perfeita a primeira coisa que precisamos fazer é reconhecer que não conseguimos ela sozinha. Não tem meditação, não tem preces, não boas ações que resolvam. Só através de Jesus Cristo é que podemos consegui-la. Ele é a nossa Paz.

Se você não consegue admitir que Ele é a única fonte de paz através de sua morte na Cruz e do seu sangue lá derramado então não experimentarás esta paz. Não estou falando de observar preceitos religiosos, mas de se ter uma experiência pessoal com Jesus Cristo e aceitá-lo como seu Senhor e Salvador.

Ele, como Todo Poderoso que é, vai fazer morada em seu coração, vai fazer um rio correr dentro dele. O salmista declara: “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo, Deus está no meio dela, não será abalada, Deus o ajudará ao romper da manhã”.

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