LULA E FHC: A BATALHA DE TITÃS NA RETAGUARDA DE DILMA E AÉCIO

Será uma guerra para eleger seus afilhados, mas também por legados

Arrastado para o olho do furacão da campanha depois de ficar praticamente no ostracismo durante três eleições, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso travará, neste segundo turno, uma disputa paralela com o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Será uma guerra para eleger seus afilhados, mas também por legados. O tucano, na defesa da paternidade da estabilidade econômica posta em curso há duas décadas – e que seu candidato a presidência pelo PSDB, o senador Aécio Neves, está usando para alavancar sua proposta de crescimento –, e o petista pelos programas sociais cuja continuidade integra o programa de governo de sua afilhada, a presidente Dilma Rousseff. Lula e FHC, pela natureza de ambos, terão papéis diferentes.

O petista desenvolve uma campanha paralela e, desde que deixou o governo, em 2011, depois de eleger sua sucessora, dá a impressão de que nunca desceu do palanque.

Lula não é apenas a iminência parda do governo ou o conselheiro de todas as horas: como principal cabo eleitoral de Dilma, é ele quem dá todas as ordens, fiscaliza e distribui cobranças, como fez esta semana ao dar um pito em público no presidente estadual do PT, Emídio de Souza. “Quem e onde procurar o material de campanha? Tem que ter um local central”, disse Lula, interrompendo a leitura da programação de atividades que Emídio lia, num microfone, para informar a militância sobre a programação da campanha de Dilma em São Paulo. “É por isso que ele é presidente, né?”, resignou-se o presidente petista. Leia mais no iG.

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