A Fundação Alice Figueira, do IMIP, de onde o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi buscar o secretário de Saúde, Antônio Figueira, reina no controle do sistema de saúde no estado. Controla oito UPAS, que custam R$ 10 milhões por ano, cada. Recebe ainda R$ 32 milhões para manter o hospital Miguel Arraes e R$ 42 milhões para o Dom Hélder, sem falar no Hospital Dom Malam em Petrolina e o o Hospital Regional de Juazeiro, na vizinha Bahia.
Os números acima estão no balancete anual da Organização Social Alice Figueira que, na prática, privatizou o sistema de saúde do Estado. Em 2009, sua receita bruta foi de R$ 175 milhões. Só o IMIP recebeu R$ 130 milhões, dos quais R$ 15 milhões de convênios. Uma saúde financeira invejável, não!