“Boca de Lobo” deveria ter cumprido mandado de busca e apreensão na casa de poderoso executivo da OAS

 

A operação Boca de Lobo, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira, em Juazeiro, deveria ter cumprido mandados de busca e apreensão em Salvador na casa do empresário César Matta Pires, da OAS, e de um executivo da empresa, José Varjão Carvalho. Por um equívoco, os policiais chegaram a rumar para o endereço do Condomínio Panamby, no Horto Florestal, onde o empresário morou até transformá-lo no empreendimento atual. Em seguida, foram à sede da empresa, na rua Humberto de Campos, na Graça. A operação investiga denúncias de desvios não comprovados ainda de verbas federais e fraudes em licitações públicas na prefeitura de Juazeiro, entre 2005 e 2008. Além de ter sido cumprido mandato de apreensão de documentos no prédio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) da cidade, foi feita uma varredura na casa do ex-prefeito Misael Aguilar (PMDB) e do ex-procurador geral do município Pedro Cordeiro. “A verba destinada às obras previstas na licitação saíram de um convênio firmado com o Ministério das Cidades, tendo como gestora a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – Codevasf”, informa a nota oficial divulgada pela Polícia Federal em Juazeiro. 80 policiais fizeram parte da operação.

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