Já que os estados e o Governo Federal não podem contratar funcionários durante este período eleitoral, as prefeituras do país estão abarrotadas de funcionários, chegando ao ponto que em muitas delas, os funcionários chegam a se chocarem uns com os outros nos corredores.
O mais impressionante é que os municípios de pequeno e médio portes são os que mais empregam, e ainda terminam não pagando os salários devido a constante queda de receita. Por outro lado, os prefeitos chegam a burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal ultrapassando o percentual necessário, e ainda, não informa ao Tribunal de Contas a quantidade certa de funcionários contratados.
Esta semana foi noticiado na imprensa o ‘balão de ensaio’ sobre o lançamento de um possível decreto do prefeito do município de Curaçá, Carlinhos Brandão (PPS), que teria demitido aproximadamente 700 contratados com data retroativa de dois meses, mas a reportagem do AP investigou o fato e descobriu que o decreto não foi oficializado e que todas as pessoas continuam trabalhando recebendo seus salários.
Durante o período de julho a dezembro diminui drasticamente a receita dos municípios, isso implica em demissões forçadas para que a máquina pública possa funcionar. Segundo ainda levantamentos, depois das eleições de outubro as prefeituras da região irão reduzir o quadro, abalando assim a economia. A estimativa de desempregados pode ultrapassar os seis mil trabalhadores. Muitos deles já demonstram preocupação e desespero para continuarem mantendo as famílias.
Há mais de anos os prefeitos de todo o país vem lutando para que o Governo Federal mude a política econômica direcionada aos municípios, mas a presidente Dilma Rousseff tem tratado todos eles com mão de ferro, forçando os municípios a passarem por essa calamidade. Com isso, se conta nos dedos na região os prefeitos que abraçaram a sua campanha, mas caso ela seja reeleita, a mesma situação vai continuar por mais 4 anos.