O plantio de palma, realizado em altas densidades (50 mil plantas por hectare – 2,0 x 0,10m), com irrigação por gotejamento de pequena intensidade (5 litros por metro, a cada 15 dias) e fertilização orgânica e química, alcançaram não apenas 600 toneladas/hectare no primeiro ano de cultivo, mas rendimentos de 800 toneladas e até superiores a mil toneladas por hectare.
Outra abordagem da pesquisa deverá englobar a avaliação dos custos de produção e qualidade nutricional de concentrados energéticos produzidos a partir da desidratação da palma.
A energia da palma é comparável à do milho e, mesmo possuindo 90 por cento de água, com um rendimento de 800 toneladas/hectare seriam viabilizadas 80 toneladas de matéria seca por hectare, quando o milho irrigado chega a alcançar produções da ordem de 8 tonelada/hectare em um cultivo.
Todos temos consciência de que os atuais preços dos grãos, em particular do milho e da soja, estão inviabilizando a pecuária no Nordeste, e de que esse cenário só apresenta tendência de piorar. Com esses resultados, muitos investidores internacionais estão procurando a região para investir na palma.