Até o fim do ano, ao menos cinco mil novos postos de trabalho com carteira assinada devem ser gerados pelo setor agropecuário baiano, apontou projeção da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A área, que vive um momento de recuperação após as secas que atingiram o estado em 2011, criou nove mil empregos no primeiro semestre de 2014.E o número de vagas entre fixas e sazonais pode ser ainda maior, segundo quatro das principais associações baianas de produtores rurais. A maior parte das vagas está no chamado Vale do São Francisco, no norte da Bahia, um dos maiores pólos produtores de frutas do país. “A cultura da uva, com 12 mil hectares, requer a contratação de seis pessoas por hectare, o que dá 72 mil trabalhadores. Para a manga, com 36 mil hectares, são necessários 36 mil empregados.
Falta mão de obra”, disse ao A Tarde o presidente do Instituto da Fruta do Vale São Francisco, Ivan Pinto. Também há oportunidades no oeste, principalmente para níveis médio e superior, com vagas para agrônomo, administrador, contador, eletricista, torneiro mecânico, operador de máquina agrícola, técnico em análise de solo e praga e motorista.
