O encontro de Osvaldo Coelho com o senador e candidato a Presidência da Republica Aécio Neves foi deveras muito útil ao cenário do sertão.
Como um fiel benfeitor da irrigação, o deputado alertou ao presidenciável que tivesse bastante atenção ao semiárido brasileiro, que correspondem a mil e cem municípios, e em sua conjuntura, são regiões carentes, necessitadas de recursos para deslanchar seu progresso. Dessa forma, o parlamentar defendeu sua sugestão citando que as desigualdades econômicas não colaboram para o desenvolvimento do país.
“A constituição brasileira diz que as diferenças regionais, diferenças essas de origem econômica e social devem ser encurtadas. Cada vez mais o Centro Sul, o Centro Oeste e o Sudeste crescem e as regiões Nordeste e sobretudo a semiárida sofrem. Para o homem do sertão não é mais suportável, conquanto deve existir um equilíbrio de forças entre os estados de uma federação.” Declarou Osvaldo, e acrescentou que estudiosos como Stuart Mill já havia dito isso.
Segundo o ex- deputado que legislou por 44 anos, a responsabilidade de mudar essa colocação será do senador, inserindo em seu plano de governo medidas eficazes que resolvam o impasse. “ A missão que lhe confio é urgente. É preciso fazer algo que faça nosso semiárido ser tão rentável quanto o da Califórnia, o de Israel, o do Noroeste do México, o da Espanha. Petrolina, minha cidade, tem um situação até razoável. Porem em torno dela a vida é muitas vezes indigna e o senhor deve mudar isso.” Comentou.
Na ocasião Neves prometeu telefonar para Osvaldo coelho, pediu que ele elaborasse uma sugestão para o semiárido e que estivesse juntamente com Antônio Anastásia, atual candidato a senador. Aécio disse ter real interesse de lançar em Petrolina um programa para o semiárido. Fez disso uma promessa, um compromisso, um desafio.