Olá, sou José de Oliveira, jornalista, morador da Rua Primeiro de Maio, no bairro Itaberaba, em Juazeiro, e vou (tentar) ser breve na minha nota de repúdio contra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).Bem, na madrugada desta terça-feira (03/06), vivenciei, juntamente com dois irmãos, além de meu pai e minha mãe, um momento bastante ruim. A minha genitora, Francisca Maria Oliveira, de 60 anos, sentindo fortes dores devido a um problema de cálculo renal (conhecido popularmente como pedra nos rins), por volta de meia-noite, acordou sentindo “umas pontadas” na região lombar. Agoniada, ela levantou e tomou um medicamento que lhe foi receitado no Hospital Regional da cidade, no último domingo (1º de junho), quando começou a sentir os primeiros sintomas.
Cerca de uma hora depois de tomar a medicação, a dor não passou e ela, já sem aguentar, não conseguia ficar deitada, pois esse tipo de dor é forte e provoca inquietação e náuseas. Quase chorando, ela, de cinco em cinco minutos, corria para o banheiro, onde vomitava, vomitava e vomitava. Decidimos então levá-la ao Hospital Regional. Como estávamos sem nenhum veículo disponível no momento, resolvemos solicitar uma ambulância do SAMU. Tolos, isso que somos. Foi tempo perdido!
Primeiro falamos com uma atendente, ela solicitou o nome da paciente, perguntou o que minha mãe estava sentindo e depois passou a ligação para uma médica. A profissional perguntou novamente quais eram os sintomas e qual tinha sido o remédio que minha mãe tinha tomado. Novamente explicamos tudo, que ela estava sem aguentar e que estava vomitando muito. A médica, sem informar se ia ou não enviar uma ambulância, apenas disse para ela aumentar a dosagem do medicamento e esperar passar. Caso não passasse, a gente podia ligar novamente que eles enviariam uma equipe.
Não seguimos a orientação da médica, visto que a medicação tinha sido passada por outro profissional e que não sabíamos qual seria a reação provocada pelo aumento da dosagem do mesmo. Sem a ambulância para encaminhar minha mãe ao hospital, resolvemos acordar um vizinho (que ia levantar cerca de duas horas depois para ir trabalhar) para que ele a levasse em seu carro. Ele, na maior sensibilidade e gentileza, acordou e levou minha mãe ao hospital, onde ela foi medicada e cerca de duas horas depois já estava em casa, sem sentir dores.
Quanto ao SAMU? NOTA ZERO (0)! Descaso total!