FBC estreia como ministro. Viaja ao ES para ver estragos das chuvas

No início da semana, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo informou que os municípios da região Sul do estado capixaba, afetados pelas fortes chuvas da última semana de 2010, receberão medicamentos para ajudar no tratamento de doenças que podem surgir em decorrência do contato com as águas de enchentes. O material, ainda segundo informação da assessoria da Secretaria, será levado da capital para a Superintendência Regional de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim, e de lá distribuído para cidades e distritos da região.

Nas enchentes, a água das chuvas é contaminada ao se misturar com esgoto e lixo, expondo a população a inúmeras doenças. A maioria delas ocorre devido à ingestão de água contaminada ou pelo simples contato. Há ainda um aumento na proliferação dos vetores de doenças, como ratos e mosquitos. Por isso, a secretaria está em alerta para o aparecimento de doenças como leptospirose e hepatite A, entre outras.

A lista de medicamentos repassados pela Secretaria contém antibióticos, usados no tratamento de infecções causadas por microorganismos – como a Leptospirose, entre outros. No total, serão entregues 3,2 mil frascos de antibióticos (Amoxicilina, Benzetacil e Eritromicina), 3 mil frascos de Mebendazol (para eliminar vermes), 3 mil frascos de sais para hidratação oral, 500 frascos de Benzoato de Benzila (para tratamento da sarna), 2 mil seringas descartáveis com agulha, mil máscaras descartáveis, 50 caixas de luvas e 80 rolos de esparadrapo.

A secretaria orienta às pessoas que tiveram qualquer tipo de contato com água das enchentes a ficarem alerta, durante um período de 45 dias, ao aparecimento dos seguintes sintomas: febre, dor de cabeça, dor muscular, dor na panturrilha (batata da perna), dificuldade de urinar e icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e olhos).

“Se a pessoa detectar algum desses sintomas nos 45 dias seguintes ao contato com a água das enchentes deve procurar assistência na unidade de saúde mais próxima de casa”, enfatiza a coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Gilsa Rodrigues. (Blog do Planalto)

 

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