Procuradora de Petrolina nega perseguição política a Odacy e sugere que deputado tem problemas com a Polícia Federal

A procuradora do município, Camila Cruz, negou em entrevista ao programa Nossa Voz (Grande Rio FM) que o governo Lossio esteja tentando prejudicar o ex-prefeito e deputado Estadual Odacy Amorim (PT), ao tornar pública a criação de uma comissão para avaliar uma possível irregularidade na venda irregular de um terreno, realizada no governo do petista.

“Estamos corrigindo erros, o que é uma obrigação do poder público. Foi detectada a venda irregular de terreno que não pertencia ao município e que o ex-prefeito Odacy Amorim vendeu a um particular, através de um processo de licitação (nº 010/2008). Eu, particularmente, tenho um respeito muito grande pelo ex-prefeito Odacy Amorim, que foi meu aluno na faculdade e meu comprometimento na procuradoria é apenas sanar irregularidades. Não é perseguição, é uma constatação”, destacou Camila.

De acordo com a procuradora, o Ministério Público já detectou o erro e apesar da criação de uma comissão para apurar o caso, o provável resultado será a devolução de mais de R$ 1 milhão à empresa Moura Empreendimentos e Gestão Corporativa Ltda – o qual seria usado na compra de ambulâncias para a cidade. Ela também negou que o procurador adjunto da cidade, Alexandre Torres, tenha pedido para ele não suspender a licitação. “Ele nem participou neste processo. Não cabe o que o ex-prefeito falou”, ressaltou.

O deputado petista chegou a insinuar, em entrevista ao programa Nossa Voz, que Julio Lossio tem problemas com compra terrenos na cidade. “Quero também que ele coloque nessa Portaria um terreno que Patrício Valgueiro me pediu para licitar, que Julio Lossio comprou dizendo que era para fazer o Hospital do Instituto de Olhos e que não queria deixar para comprar como prefeito. O terreno ficou por R$ 170 mil, mais ou menos o terreno da metade do terreno da Petromol, este custando R$ 160 mil”, alegou.

Camila alega não haver irregularidade nenhuma,mas pede que o parlamentar também acione o Ministério Público para que o fato seja esclarecido. “Acho que se houvesse alguma irregularidade com a questão do Instituto de Olhos, ele como deputado teria não só o direito, mas o dever e obrigação de comunicar o caso às autoridades competentes. Agora não é o prefeito Julio Lossio que vai constantemente à Polícia Federal, para responder a notificações…”, insinuou.

(Redação GRFM)

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