Por Francisco Evangelista
Semana passada prenderam o Nem, um dos maiores traficantes do Brasil, e foi manchete nos principais jornais a atitude de um policial que se recusou a receber uma propina de 1.000.000 de reais pra facilitar a fuga do meliante. O destaque foi dado por isso ser considerado como algo extraordinário.
Vez por outra aparecem notícias de pessoas que encontraram dinheiro, ou algo de valor e devolvem aos verdadeiros donos. São taxistas, garis, policiais, cidadãos comuns de nossas sociedade. E é sempre destaque na mídia. A opinião pública costuma ficar surpresa.
Infelizmente deveria ser regra mas tem sido exceção.
Interessante que a grande maioria das pessoas detesta desonestidade quando é prejudicado, mas acaba admitindo uma pequena dose de desonestidade em seu dia a dia. E é bom salientar que ser desonesto é um tipo de desvio de conduta, e isso precisa ser corrigido na vida de cada um de nós.
Porque é tão dificil as pessoas serem honestas, a ponto de alguns serem até ridicularizados e chamados de bestas por não se apossarem de bens que pertencem a outros?
Precisamos nos contentar com o que é nosso. Temos que nos conformar em ter aquilo que pudermos adquirir. E temos que começar dentro de casa a exercer a honestidade.
Embora pareça que não há consequências de desonestidade, a verdade é o contrário.
A um exemplo na bíblia de um homem chamado Zaqueu que era bastante desonesto na cobrança de impostos, e quando teve uma experiencia pessoal com Cristo, reconheceu o seu erro e declarou: “Senhor, de agora em diante eu darei metade da minha riqueza aos pobres e se descobrir que cobrei demais os impostos de alguém eu pagarei uma multa devolvendo-lhe quatro vezes mais!” Essa é a atitude esperada de todos que tem agido com desonestidade.Que Deus nos ajude a sermos exemplos de honestidade, com a consciência tranquila, a ficha limpa, sem nada a esconder.
Quando vivermos uma vida honesta, vamos ter alegria, paz, respeito dos outros e bom relacionamentos.
Transformemos a exceção em regra!