BAHIA DE TODO O SANGUE!

*Geraldo Dias de Andrade

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É paradoxal a Bahia que se diz terra de todos os santos, celeiro dos orixás e onde tem as divindades voduns, intermediários entre Mawu, o Deus supremo e os homens, entretanto, há violências generalizadas com derramamento de sangue da cor da bandeira do governo petista!

Não resta dúvida que este governo que não sente a dor bem condoída de muitos servidores do estado, aleijados, cegos, etc, preteridos de seus direitos legítimos, a exemplo do não pagamento da URV (sangue, suor e lágrimas), algo de ruim o seu corpo vai pagar.

Dizem os mais velhos, e, confirmado no panteão afro, dos deuses, pelo ifá, divindade da adivinhação que da praga de padre, rapariga e soldado de polícia, ninguém escapa! Este governo petista de modo geral está apossado de um Exu a procura de Menga (sangue)!

O Brasil é o 2º país mais violento do mundo; a Bahia está em 3º lugar entre os estados federados, e, Salvador em 13º lugar entre as cem capitais do planeta.

Como se vê, a prisão do vereador Prisco, com todas as vênias, não alterou a escalada sanguinária na Bahia. A meu ver, sua liberdade, sobretudo, o seu grave estado de saúde, se fará uma lídima justiça.
Agora, o governo da Bahia precisa exorcizar-se, procurando um padre para afastar o demônio ou recorrer a um babalorixá de boa fama.

Porém, se a praga for de uma “professorinha” com mais de oitenta anos, paralítica em cima de uma cama e que esteja à espera do sepulcro, sem receber os seus direitos líquidos e certos, recomendo ir à cidade de Cachoeira; antes, liquide a dívida para com os servidores, senão, os búzios dos oráculos terão as conchas voltadas para baixo, e, o sangue humano continuará derramando em todo o estado, sem cessar assim a
intranquilidade, onde se mata as pessoas abertamente, em plena luz do Sol, conforme as estatísticas que fazem derramar prantos toda a família baiana!

*Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR – Cronista – Membro da ABI/
Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia 
Juazeirense de Letras.

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