Com o objetivo de levar atendimento à população dentro da sua área de abrangência, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), além de realizar o acompanhamento clinico, desenvolveu recentemente, através da Secretaria Municipal de Saúde e em parceria com os serviços de saúde mental do município, três projetos culturais que tem como intuito promover a reinserção social dos usuários, pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e do fortalecimento dos laços familiares e com a comunidade. Entre os projetos culturais estão o Mãos Talentosas, Arte e Renda no Caps e o Projeto Nova Horta, semeando qualidade, colhendo saúde.
Caracterizado como um serviço de saúde mental de referência para o tratamento de pessoas com transtornos mentais, que apresentam severidade ou persistência, os Centros de Atenção Psicossocial estão passando por mudanças para buscar a integração destas pessoas no convívio com a comunidade. “O desenvolvimento dos projetos vem justamente para estimular essa integração social e familiar, onde vamos trabalhar a autonomia dos usuários, fazendo com que ele se sinta parte do ambiente cultural, além de ser uma forma alternativa de geração de trabalho e renda”, ressalta a secretária de saúde, Lúcia Giesta.
O projeto cultural Mãos Talentosas é desenvolvido juntamente com o Caps AD (álcool e droga), com a promoção de oficinas terapêuticas e produtivas no campo das Artes e Artesanato. Os usuários aprendem a trabalhar com mosaico, argila, cerâmica, papel machê, reciclagem, pintura, confecção de pufes feitos com garrafas pet, confecção de fuxico e arte com latas. Já para o Caps II, serviço aberto para atender adultos com transtornos mentais, foi desenvolvido o projeto Arte e Renda, que promover oficinas artesanais, de costura, jardinagem, pinturas, marcenaria e de coral.
Outro projeto elaborado foi o “Nova Horta, semeando qualidade, colhendo saúde”, idealizado em conjunto com a Unidade Primária de Saúde do bairro João de Deus e com a própria comunidade. As oficinas serão desenvolvidas em hortas comunitárias e os participantes aprendem sobre o plantio, colheita e venda.
De acordo com a secretária Lúcia Giesta, todos os projetos foram desenvolvidos para ampliar os trabalhos desenvolvidos pela Rede Brasileira de Saúde Mental e Economia Solidária. “Com essas iniciativas estamos trazendo de volta para a sociedade pessoas que estavam segregadas, mas que agora estão tendo a oportunidade de resgatar a sua autonomia e valores sociais. Além de tudo, essas são ações contribuem para o sucesso do tratamento”, enfatiza.
Assessoria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Petrolina