Há quatro meses o Sindicato dos Comerciários de Juazeiro tenta negociar com o Sindicato Patronal da categoria e não consegue. De acordo com o presidente do Sindicato dos empregados, Renato Sena, algumas conquistas históricas estão sendo ameaçadas. “É lamentável coquistas sendo ameaçadas na campanha salarial deste ano a exemplo da redução do triênio hora-extra; e ainda tendo uma proposta linear de reajuste de 5,5% para todas as cláusulas econômicas.
Em sindicatos de outras categorias nunca se viu algo semelhante, pois esperamos que aja sensibilidade do Patronato para que possamos resolver esse impasse”, lamenta Renato.
Contraproposta nada interessante
Além da demora no andamento das negociações, o Sindicato patronal apresentou algumas propostas para os trabalhadores engraçadas. Dentre elas estão:
Auxílio funeral de um salário mínimo que será pago em rescisão; e o auxilio creche durante o descanso de seis meses no valor de R$ 20,00. Mas para a mãe ter direito o valor terá que apresentar o comprovante de certidão de nascimento e a carteira de vacinação.
Impasse dentro de sindicato
De acordo informações do Sindicato dos Comerciários, quase todos os diretores do Sindicato Patronal estão sensíveis às propostas discutidas na mesa de negociações. Mas o que se percebe é que um dos empresários e diretor da entidade tem inviabilizado o andamento do acordo tomando posição exclusivista, o que tem deixado os colegas numa situação desconfortável.
Patrões de lojas com estruturas elevadas – que são recém-chegados a Juazeiro – demonstram boa vontade em querer solucionar o impasse. “Se no meio de dez pessoas, apenas uma toma decisões achando que está certa, isso significa que a maioria não pode ficar refém ou ser prejudicada por alguém que provavelmente esteja passando por algum tipo de problema particular”, conclui Renato.
A reportagem tentou contato com o presidente do Sindicato Patronal, Paulo Henrique e não conseguiu.