Bancos lançam cartões pré-pagos para quem não tem conta corrente

Um novo tipo de cartão pode ser tornar uma opção para quem não tem conta em banco ou simplesmente planeja controlar melhor seus gastos.Os cartões pré-pagos passaram a ser oferecidos no Brasil recentemente pelas maiores administradoras do país.
Esses cartões são classificados como “multiuso” ou de “uso genérico”. Na prática, eles funcionam como cartões de débito comuns, podendo ser usados para a realização de compras e de saques nos caixas eletrônicos.
Para ter acesso a esses produtos, o consumidor precisa, geralmente, pagar uma tarifa pela emissão do cartão e pela primeira carga. O uso para pagamento de compras não é tarifado, mas as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques.
Público-alvo é população que não tem conta em banco
O objetivo de bancos e administradoras é atingir, sobretudo, a população que não tem conta em banco, estimada em mais de 50 milhões de brasileiros pelo Banco Central.
Um dos diferenciais é que, para adquirir os cartões, o consumidor não precisa passar por uma avaliação da sua situação de crédito. Mesmo quem está com o “nome sujo” pode, assim, ter acesso a eles.
Banco do Brasil vendeu 5.000 unidades em outubro
Desde que o Banco do Brasil lançou o cartão Ourocard Pré-Pago Visa, no começo de outubro, já foram emitidas 5.000 unidades do produto. A aquisição, por enquanto, é gratuita, e pode ser feita nas agências do banco.Por agora, o cartão só pode ser adquirido por correntistas, que, no entanto, podem repassá-lo para outra pessoa.
Cartão pode ser usado para compras pela internet
O banco Panamericano lançou seu pré-pago em abril em parceria com a Mastercard. O produto pode ser adquirido por qualquer pessoa nas unidades do banco e recarregado em casas lotéricas.O diretor de cartões do Panamericano, Eliel Teixeira de Almeida, diz que o maior diferencial do produto é a possibilidade de fazer compras pela internet. “Milhões de brasileiros querem fazer compras pela internet e não conseguem porque não têm cartão de crédito”, diz Almeida.


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