*Cauby Fernandes
O que temos visto nesses últimos meses, são pré candidatos saindo numa corrida desenfreada em busca de apoio para uma futura candidatura, e isso nos leva a pensar de como funciona essa conjectura dentro de uma ótica simples.. Sair na frente em uma campanha pode trazer vantagem ao candidato
Estamos divisando um período bastante duvidoso para os futuros pretendentes a cargos eletivos. Começar a campanha eleitoral agora? Ou é cedo para deflagrar o processo?
Com certeza, é muito cedo para começar uma campanha! Você não vai sair por ai hoje dizendo que é candidato! fazendo discurso e chamar a imprensa para anunciar sua candidatura! Ninguém vai dar importância mesmo! No entanto também é certo que não é cedo para planejar e preparar uma campanha eleitoral.
Existem problemas jurídicos que impedem de se começa a campanha eleitoral com todo o gás, até por que a legislação designa um período próprio para isso, ademais, o eleitor não está nem ai para eleição nesse momento, o que lhe parece uma realidade bastante distante.
Uma campanha dever ter um grande grau de emoção para se tornar vitoriosa, mas não se chega lá sem planejamento e racionalidade.
E é isso o que temos que começar agora, imediatamente, ontem.
Um cuidadoso planejamento de campanha, feito com antecedência certa, pode economizar em termos financeiros até 30% do custo total e, em termos humanos, fornecer controle e qualidade. Este planejamento começa questionando-se sobre as modificações que certamente ocorrerão durante a campanha e no que isto afeta a sua estrutura , a da sua família e profissional.
Muitos casamentos e profissões já foram à bancarrota por falta do candidato aliar com antecedência, as atividades de campanha com o relacionamento e dedicação familiar e ao trabalho. Por isso, são inerentes perguntas do tipo:
– Minha esposa e filhos estão preparados para aguentar as ofensas que certamente virão a minha pessoa e meu partido?
– Eu tenho estrutura financeira para suprir minha casa e a campanha eleitoral?
– Meu passado pode ser vasculhado sem que venha a tona nada que me comprometa?
– Se perder a campanha terei apoio suficiente para dar seqüência a minha vida sem que fiquem seqüelas?
Se todas as respostas forem verdadeiramente afirmativas, o candidato pode seguir adiante, caso contrário, é bom colocar na sua tábua de valores o que é mais importante.
Numa campanha é preciso ter coerência e saber estar unido com seu grupo, as decisões particulares precisam ser postas de lado, se de fato o compromisso existe dentro do candidato.
*Cauby Fernandes– Universitario/ IESA -PetrolinA