“DISCURSO DE CAMPOS NEM SEMPRE É VERDADEIRO”

Pernambuco 247 –

 Foto Farnésio Silva (3)
Foto Farnésio Silva (3)

O ex-presidente do PT em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, afirmou que o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, “agride a realidade” em alguns discursos. O petista citou como exemplo o discurso de que Campos havia sido eleito em 2006 sem a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para afirmar que o discurso do socialista “nem sempre é verdadeiro”. Campos deverá sair do governo no próximo dia 4 para disputar a Presidência da República contra a atual presidente Dilma Rousseff (PT). Já Dilma tenta a reeleição.

“Tem coisas que ele fala que não são verdade”, afirmou Eugênio, durante entrevista para a rádio JC News, nesta sexta-feira (21). “Ele já se perdeu [no discurso]. Na minha opinião, ele está no caminho da perdição”, disparou o petista, pedindo para o socialista olhar para seus assessores antes de acusar o PT de distribuir cargos no Governo Federa.

Na última segunda-feira (17), Campos afirmou, durante visita à cidade de Surubim, no agreste de Pernambuco, que o Brasil não pode “derreter na inflação, no populismo, na entrega dos cargos como se estivesse distribuindo bananas ou laranjas”.

De acordo com deputado federal Jorge Corte Real (PTB), também presente na entrevista, os números das pesquisas de intenção de voto refletem o descontentamento da população com as constantes críticas do governador. “Sem bater, ele já pontuou melhor nas pesquisas”, afirmou. Na última pesquisa do Ibope, divulgada nesta quinta (20), Campos apareceu com 6% das intenções de voto, enquanto Dilma mostrou 40% e o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG),aparece com 13%. Caso haja um segundo turno contra Dilma, a petista tem 47% das intenções de voto, enquanto Campos tem 16%.

O gestor socialista tem subido constantemente o tom e o número de críticas feitas à presidente. Nas últimas semanas, Campos já disse que Dilma estava de “aviso prévio”, que o Brasil “não aguenta mais” quatro anos com a presidente no poder e que, caso Dilma seja reeleita, “as coisas vão piorar”.

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