Regado de muita animação, alegria e determinação, os integrante do Projeto de Atenção à Pessoa com Lúpus comemorou o seu primeiro aniversário. O projeto que, hoje possui cerca de 50 pessoas cadastradas, surgiu de um sonho da psicóloga Fabiana Bezerra iniciou os trabalhos desde a universidade.
Uma das coordenadora e também portadora do lúpus, Udenice Dantas, falou sobre a importância da existência do grupo e da convivência com pessoas que vivem em uma situação semelhante.
“A gente se encontra para falar dos nossos lamentos, hoje senti dor, o medicamento que 
está tomando, fazer uma alimentação equilibrada e fora que você se diverte, você está convivendo com alguém que tem uma enfermidade semelhante a sua, então é uma parceria, ver que alguém tem uma enfermidade e tudo isso vai ajudando um ao outro”, comentou.
Nice, como é chamada carinhosamente pelas colegas, explicou o que é a doença.
Segundo ela, é o desconhecimento do corpo, o corpo se desconhece e começa a ofender a ele mesmo. “Mas tudo tem um controle, o que a gente não pode é se desconhecer. A falta da aceitação também demora com a doença, ela não tem cura, tem momentos instável e tem momentos de erupção”, disse.
Ela ainda mandou um recado para aquelas pessoas que são portadoras, mas não se aceitam e acabam não procurando ajuda médica. “Como dizem que sou muito palhaça, você deve sorrir para vida, não se desconheça, seu sistema imunológico se desconheceu, lembre-se que você tem família, médicos e tem profissionais humanizado para lhe ajudar, não se permita que a doença cresça em você. O lúpus não é o suficiente para você se fechar, tá com a pele ferida e acha que alguém vai achar ruim, coloca uma camiseta de manga comprida e deixa a vida te levar, não fique parada e venha ao nosso encontro”, frisou.
O grupo se reúne mensalmente, e quem quiser mais informações é só acessar o perfil do facebook: Projeto de Atenção à Pessoa com Lúpus.
Por Clêilma Souza