Esse é um preceito que não funciona para quem faz e vive política. São muitos os exemplos de pessoas extremamente eficientes, mas que no entanto, no serviço público, não tem a chamada “polidez” política, na gíria, “jogo de cintura”. Em Petrolina temos alguns exemplos bem acabados desse preceito.
O ex deputado, ex vereador e atualmente secretário Ranílson Ramos, padece desse mal. Sujeito eficientíssimo nas missões determinadas pelo govenador Eduardo Campos, abandonou suas bases eleitorais de Petrolina, dedicando-se a sua atuação técnica como secretário do estado. Ao que parece o ex deputado desencantou-se com a política “eleitoral”, já que continua praticando-a, desde sua derrota para reeleição de deputado, quando naquela ocasião acusou de traição, o agora futuro ministro da Integração, Fernando Bezerra. Ranílson Ramos tem carisma, é um político leve, mas falta-lhe acima de tudo uma assessoria que possa reverberar sua atuação como secretário, quando nesse momento Petrolina passa por uma reengenharia no seu tabuleiro político. Será que essa não é a hora de Ranílson recolocar seu bloco na rua?