Por Renata Bezerra de Melo/Folha Política
Fundamental para que os candidatos estruturem suas campanhas eleitorais em 2014, o tempo de TV de cada partido – indicado pelo tamanho de suas bancadas – é fator que valoriza o “passe” na negociação das alianças. Ph.D. em Economia e consultor da Contexto Estratégias Política e Institucional, Maurício Romão registra que o advento do PROS e do SDD resultou em 24 partidos com representação na Câmara Federal. Baseado nisso, fez o cálculo do tempo exato com o qual a aliança encabeçada pelo PTB, para a disputa pelo Governo do Estado, deve trabalhar.
O PT, segundo Romão, tem 2 minutos e 14 segundos, o PP, 59,3 segundos, o PTB, 29,6 segundos, o PROS, 29,6 segundos e o PSC, 20,3 segundos. Havendo uma coligação dessas siglas, como há perspectiva de que ocorra, o tempo proporcional total será de 4 minutos e 32 segundos. Admitindo que haja outros quatro concorrentes, um do PSB e mais três, o tempo igualitário a ser dividido entre eles será de 1 minuto e 20 segundos.
Havendo uma coligação, como há perspectiva de que ocorra, o tempo proporcional total será de 4 minutos e 32 segundos.
Fiel da balança
O tempo total da aliança do PTB, pelas contas atuais, chegaria a 5 minutos e 52 segundos – dentro da média, portanto, prevista pelos petebistas. Isso considerando que o PT firme aliança, logo no 1º turno, com o senador Armando Monteiro Neto. Enquanto o PT é o partido que tem o maior tempo, o PMDB fica em segundo lugar e está, até o momento, aliado ao PSB.