PRA NÃO ESQUECER: NOVE MESES DE “PERDA, AUSÊNCIA E INDIFERENÇA”

PERDA, AUSÊNCIA E INDIFERENÇA </p><p>Passados quase 4 meses, após o falecimento do médico juazeirense, Márcio Sousa Espínola Ramos, vítima de agressão durante o carnaval de Salvador-Ba, quando saía dos camarotes com a família (esposa, filhos e amigos), o sentimento de "saudade", "dor", "ausência" dá lugar a um outro tipo de abordagem:<br />De forma quase uníssona; amigos, imprensa, família, pacientes, colegas de trabalho, representantes da região (com e sem mandato político), perguntam com indignação e insatisfação: "o que aconteceu aos causadores do ato criminoso; ocorreu alguma identificação ou prisão; alguma câmera registrou o ocorrido...?!".<br />Até a presente data, não recebemos nenhuma satisfação dos orgãos responsáveis aos questionamentos acima. Sabemos que fatos como este acontecem com frequência no dia a dia, apesar da ampla divulgação da imprensa baiana neste caso, em especial em Juazeiro e região, o que não diminui a importância dos outros casos nao divulgados.<br />A família de Márcio não tem sede ou sentimento de vingança aos agressores, pois segue a orientação cristã do "perdão". Porém "perdão" não significa esquecimento ou indiferença a impunidade. Algumas lágrimas relutam a "secar", a inconformidade à "perda súbita" rejeita o "consolo",  seja ele religioso, psicológico, filosófico ou de qualquer natureza. O filho mais novo(4 anos),  já não se contenta com a história da "estrelinha no céu" a qual o pai se transformou.<br />A ferida aberta cicatriza lentamente... como demora a fechar! O sentimento é que Márcio continua "vivo", sempre chegando feliz, brincando, ao mesmo tempo trabalhando sério, com humildade, humanidade e com preparo que recebeu ao longo dos seus 45 anos, interrompidos aqui na Terra, mas NÃO  para a eternidade do nosso "Deus" JUSTO e INFALÍVEL.</p><p>Juazeiro 11 de junho de 2013<br />Rivadávio Espínola  Ramos Júnior -Irmão de Márcio

Nove meses que parecem um eternidade de saudades, perplexidade e sentimento de injustiça, são sentidos por toda comunidade regional, e, mais proximamente pelos os juazeirenses, pois é esse o tempo de tristeza pela morte do Dr Márcio Espínola, brutalmente assassinado no carnaval de Salvador, ao tentar defender um amigo de ser assaltado.

Para não deixar que os criminosos sejam esquecidos e caem na vala da impunidade, é que seu irmão, Rivadávia Junior, expressou na grande rede o sentimento da família, que o blogQSP volta a  reporduzir. Leia

Passados quase 4 meses, após o falecimento do médico juazeirense, Márcio Sousa Espínola Ramos, vítima de agressão durante o carnaval de Salvador-Ba, quando saía dos camarotes com a família (esposa, filhos e amigos), o sentimento de “saudade”, “dor”, “ausência” dá lugar a um outro tipo de abordagem:
De forma quase uníssona; amigos, imprensa, família, pacientes, colegas de trabalho, representantes da região (com e sem mandato político), perguntam com indignação e insatisfação: “o que aconteceu aos causadores do ato criminoso; ocorreu alguma identificação ou prisão; alguma câmera registrou o ocorrido…?!”.
Até a presente data, não recebemos nenhuma satisfação dos orgãos responsáveis aos questionamentos acima. Sabemos que fatos como este acontecem com frequência no dia a dia, apesar da ampla divulgação da imprensa baiana neste caso, em especial em Juazeiro e região, o que não diminui a importância dos outros casos naodivulgados.
A família de Márcio não tem sede ou sentimento de vingança aos agressores, pois segue a orientação cristã do “perdão”. Porém “perdão” não significa esquecimento ou indiferença a impunidade. Algumas lágrimas relutam a “secar”, a inconformidade à “perda súbita” rejeita o “consolo”, seja ele religioso, psicológico, filosófico ou de qualquer natureza. O filho mais novo(4 anos), já não se contenta com a história da “estrelinha no céu” a qual o pai se transformou.
A ferida aberta cicatriza lentamente… como demora a fechar! O sentimento é que Márcio continua “vivo”, sempre chegando feliz, brincando, ao mesmo tempo trabalhando sério, com humildade, humanidade e com preparo que recebeu ao longo dos seus 45 anos, interrompidos aqui na Terra, mas NÃO para a eternidade do nosso “Deus” JUSTO e INFALÍVEL.Juazeiro 11 de junho de 2013
Rivadávio Espínola Ramos Júnior -Irmão de Márcio

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