Salitre: Popular defende criação de Comissão para pressionar ações da Codevasf

No último domingo (04), a Comissão da Pró-emancipação Salitre se reuniu na Comunidade Campo dos Cavalos com o objetivo de discutir a criação de Comitê para envidar esforços em busca de ações junto a Codevasf para o local. Obras, que segundo Antônio Carlos Chaves, precisam abrandar a falta de água na região e fortalecer a economia local.
Estiveram no encontro, representantes das 26 associações comunitárias do entorno, além dos componentes da Comissão, Antonio Chaves, Davi Lima, representante da Comissão de Emancipação de Municípios do Norte da Bahia, Antonio Cursino, do radialista Waltermário Pimentel, do presidente da Comissão Pró-emancipação, Geronilson Pereira, mais conhecido como Zeca, e do ex-superintendente da Codevasf em Juazeiro, Wilson Matos, que expôs na oitava reunião da localidade, a importância do funcionário da Codevasf, Antonio Carlos Chaves para a definição de elaboração de Projetos, inclusive, das Adutoras saindo do Canal Principal do Projeto Salitre para parte da perenização do Rio. Matos salientou que “Vale do Salitre há viabilidade econômica e que, a região têm condições de gerar receita própria”, disse.
Zeca lamentou tanta riqueza mal aproveitada, e frisou que “o Salitre apesar de rico em minério é pobre de investimentos e o povo morre de sede”. O Comunitário pediu soluções para a perenização do Rio Salitre, principal gargalo das comunidades. “Os canais de irrigação só atendem o grande projeto Salitre, que apesar de ter 5 mil hectares irrigados, com 256 lotes, tem somente 60 em atividade e nós aqui continuamos sem água desde 1984, quando o rio começou a secar”, reclamou. Em épocas de seca, os salitreiros chegam a pagar R$ 150 por uma carrada de água.
Na oportunidade, Cursino apresentou um estudo atestando que no Campo dos Cavalos está a maior concentração de ouro do Vale do Salitre, e estudos que estudos já comprovaram as presenças de outros minerais como diamante, pirita, ametistas, pedras preciosas, cristais, entre outras pedras ornamentais como ardósias, mármores, granito e até a existência de amianto, que tem a extração proibida por causar dano à saúde [produto cancerígeno].
O próximo encontro está marcado para acontecer no próximo domingo (11).

Texto e Fotos Mônia Ramos


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