SEM AJUDA DA PREFEITURA, COMERCIANTES RECONSTROEM BOXES DESTRUIDOS EM INCENDIO A UM MES E MEIO

Como ficou
Como ficou
blogqspmercadoprodutorincendio  (boxes) Foto Rinaldo Lima1
Como está ficando

Já tem quase um mês e meio que ocorreu um incêndio no mercado do produtor de Juazeiro. No dia 11 de setembro o fogo que começou durante a noite destruiu 9 boxes. Os barracões eram construídos em madeira e ficavam encostados na cerca do entreposto.

Os permissionários acreditam que a queima do lixo depositado do lado de fora do mercado pode ter sido a causa do incêndio.

Na época, o caso revelou outros problemas que incomodam  os comerciantes, como lixo acumulado, sujeira, problemas no  sistema de água e esgoto. Segundo eles, todos  relatados várias vezes à direção do mercado mas que até hoje não tiveram solução.

Os proprietários dos boxes destruídos se reuniram para reconstruir o que foi perdido.  Sete estão sendo construídos em alvenaria, ao custo médio de cinco mil reais cada. Segundo o comerciante  José Augusto de Souza,  sem participação do município.

O comerciante diz que está reunindo  documentos, fotos e matérias veiculadas na imprensa para entrar com uma ação contra a direção do Mercado do produtor e pedir indenização pelos prejuízos. “no início a proposta era que o mercado pagasse o que nos perdemos, mas já que a direção não quer se responsabilizar, nós vamos entrar na justiça”, declarou.

Os comerciantes ainda reclamam que o lixo, provável causa dos três incêndios ocorridos no local, ainda se acumula dentro e fora do mercado.

O secretário de agricultura, pecuária e abastecimento, Jorge Cerqueira diz que tem dado apoio aos comerciantes vitimas do incêndio  e que  a questão da coleta  do lixo e a varrição, segundo ele,  serão intensificadas, mas para que a limpeza seja  melhorada vai precisar da cooperação dos comerciantes.

 Jorge Cerqueira também comentou a questão  do ressarcimento dos prejuízos causados aos comerciantes com o incêndio em setembro passado. De acordo com o secretário qualquer tipo de indenização só pode ser estudada após a conclusão do laudo pericial que vai apontar as causas do incêndio.

RINALDO LIMA

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