CARLOS GILBERTO DIZ QUE VAI PRO BATE CHAPA, COMO CANDIDATO A PRESIDÊNCIA DA FIEB

Carlos Gilberto Farias

BN – Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o engenheiro agrônomo Carlos Gilberto Farias lançou sua candidatura para comandar a entidade e tirar da presidência José Mascarenhas, definido por ele como “um homem probo, muito trabalhador, mas imperial”. Ele acredita ser um representante do industrial legítimo – ou “puro sangue” – defendido para presidir a Fieb. “Nunca fiz política partidária, por entender que a vida empresarial é incompatível com a vida política.

Eu acho que a Fieb precisa ter um industrial legítimo como candidato, puro-sangue. Até hoje, depois do doutor Orlando, há 43 anos, que a Fieb não tem um industrial legítimo”, diz o candidato, que promete não desistir do bate-chapa contra Mascarenhas.

Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor institucional da Agrovale defende uma gestão participativa, com maior influência dos sindicatos, e critica a atual estrutura da Fieb, que estaria pouco alinhada com a Confederação Nacional das Indústrias. “Não podemos de forma alguma não ter uma importância na gestão da CNI. E por que não temos? Porque ficamos no canto parados, não reivindicamos e lutamos. Não chegamos para dizer: ‘Ei, rapaz, o que é isso? Eu não aceito a sexta vice [presidência]’. Aquilo é uma confraria. É uma coisa como o Clube Rotary.Tem 30, quatro trabalham e os outros vão no dia de comer”, compara.

No entendimento do candidato, a explicação para boa parte das deficiências da atual administração pode ser explicada pela relação do presidente com uma empreiteira. “A gestão atual é muito ligada a uma empresa única, a Odebrecht. Mascarenhas é um funcionário da Odebrecht”, afirma.

Além de uma maior articulação junto à CNI, o vice-presidente da Fieb argumenta ser necessária a interiorização, para atender a cidades menos assistidas, e diz não contar com o apoio do governo estadual na disputa, embora reconheça a preferência. “O governo tem apenas simpatia pela minha candidatura, como teria por outras, porque o governo quer fazer renovação. Quer que as pessoas não se perpetuem nas coisas; este é o pensamento”, define.

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