Soberania Alimentar, Hídrica e Direitos Territoriais. Esses são os três principais temas de discussão da Audiência Popular do Semiárido, que deve reunir cerca de cinco mil pessoas de todo o Nordeste nesta quarta-feira (16), a partir das 9h, na sede da Codevasf, em Juazeiro.
Organizado pelos movimentos sociais e organizações populares do Semiárido, o evento marca o Dia Internacional da Alimentação (16 de outubro) e compõe o calendário de ações da Jornada Nacional por Soberania Alimentar do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Entre os dias 14 e 18 de outubro, acontecerão diversas manifestações em todo o país, com o objetivo de travar um diálogo com a sociedade em torno da defesa de uma alimentação saudável para o povo do campo e da cidade. Serão realizadas assembleias, marchas e ocupações em 15 estados.
De acordo com Raul Krauser, da Coordenação Nacional do MPA, a soberania alimentar é um direito que deve ser garantido pelo estado brasileiro. “No Brasil vivemos um contexto em que transnacionais como Monsanto, Pepsico, Nestlé e outras empresas controlam e decidem quem vai comer ou não todos os dias. Entendemos como soberania a condição de cada pessoa ter acesso a alimentos que estão inseridos no contexto climático e cultural de cada região”, afirmou.
ASCOM