PT E PSB AFIAM AS ARMAS COM FIM DO PRAZO DE FILIAÇÕES

: O mês de setembro marca, em definitivo, o início da corrida eleitoral em função do término do prazo das filiações partidários. Com isso, os principais vislumbres de como se dará a disputa começam a ser observados. Nesta linha, o PSB deve intensificar a formação de alianças e cacifar candidatos próprios para disputar as eleições para governadores em pelo menos12 estados e, de quebra, fortalecer o provável palanque presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Com o jogo aberto, o PSB terá que enfrentar diretamente o ainda hoje aliado PT, que deverá lançar candidatos em 19 estados e batalhar com unhas e dentes pela reeleição da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com matéria publicada pelo jornal O Globo, PSB e PT provavelmente terão um confronto direto nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Roraima e Distrito Federal. Os planos do PSB para 2014 envolvem manter os seis estados que governa e conquistar pelo menos outras três administrações estaduais. “Temos de respeitar a decisão de cada partido. A gente pode até não gostar dela, não concordar com ela, mas tem de respeitar. Como também vamos tomar as nossas decisões e pode ser que tomemos decisões de que eles não gostem, mas eles vão ter de respeitar”, declarou Campos, durante uma viagem a São Paulo, na semana passada.Além do confronto direto, o embate entre as legendas também deverá acontecer através das alianças. No Goiás, onde o PSB deverá lançar candidato próprio, o PT ainda estuda se encabeçará uma chapa ou apoiará um candidato do PMDB, em uma articulação comandada pelo próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em São, Paulo, o PSB estuda compor uma aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin. A mesma situação poderá vir  acontecer em Minas Gerais, com a formação de um palanque duplo junto ao pré-candidato tucano à Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves. No rio de Janeiro e no Paraná, porém, a situação ainda encontra-se indefinida.Toda esta movimentação foi bem resumida há algumas semanas atrás através da declaração do líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, que afirmou que “Não interessa ter palanques próprios fracos. Vamos apoiar quem apoiar Eduardo”. Agora, com o prazo para as trocas de partidos e de filiações partidárias chegando ao fim, os cenários para 2014 começam a deixar o campos das hipóteses e passam a delimitar a real estratégia dos partidos para o pleito 2014, jogando mais lenha na fogueira onde ferve o caldeirão político nacional.

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