A terapia ocupacional é uma das especialidades que devem compor o leque multidisciplinar de assistência ao paciente com Alzheimer. Junto com o médico geriatra ou neurologista, o terapeuta ocupacional tem o papel de estimular as funções cognitivas do paciente. Mas quando deve ser iniciado o acompanhamento com esse profissional? E como é feito o tratamento? Essas e outras questões foram discutidas durante a reunião deste sábado (30) do Grupo de Apoio aos Cuidadores, promovida pela Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) – Sub-Regional Petrolina.
A terapeuta ocupacional e coordenadora da ABRAz-Petrolina, Denise Cavalcanti, esteve à frente da reunião. O encontro foi aberto a familiares e/ou cuidadores de pessoas com Alzheimer. Segundo Denise, a terapia ocupacional pode contribuir para desacelerar a progressão da doença. “O tratamento é feito por meio da reabilitação cognitiva, que treina as funções afetadas e visa criar novas estratégias para compensar as funções prejudicadas. A família também recebe orientação para aprender a conviver com as novas limitações do paciente”, explica a terapeuta ocupacional.
