QUADRILHA DAVA PREJUÍZO DE R$ 200 MIL POR MÊS COM CIGARROS FALSOS, EM PE

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A Polícia Civil de Pernambuco detalhou, nesta quinta-feira (8), como atuava a quadrilha que fabricava cigarros falsificados no estado, desarticulada na quarta (7), através da Operação Alcatrão.
O grupo teria começado a fazer o produto depois de um aumento na vigilância na fronteira entre o Brasil e Paraguai – país de onde os cigarros falsos eram contrabandeados.
A quadrilha também praticava o crime de sonegação de impostos. “A expectativa da Secretaria da Fazenda, com a desarticulação desse grupo, é recuperar mensalmente cerca de R$ 200 mil, o que representa R$ 2,5 milhões por ano”, comentou Anderson Alencar, diretor de operações da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. A quadrilha vai responder por crime contra a economia popular, crime contra a saúde pública e contrabando.
As investigações da polícia começaram com duas descobertas: uma fábrica clandestina de cigarro em Feira Nova, no Agreste pernambucano, em outubro de 2012, e um galpão que funcionava como depósito de fumo, em Caruaru. Na época, os responsáveis não foram descobertos, mas as investigações não pararam. Ao todo, 12 pessoas foram presas.
Foram apreendidos armas, carros roubados ou com a placa clonada, anabolizantes de venda proibida, R$ 60 mil em dinheiro e 584 mil maços de cigarro, avaliados em mais de R$ 2 milhões. De acordo com a polícia, os donos da fábrica e do depósito eram irmãos e também contrabandeavam e vendiam o produto, através de criminosos paraguaios.  “A instalação da fábrica se deve ao fato de haver uma repressão muito forte na fronteira. Então, a entrada do cigarro importado se tornou muito difícil”, comentou o delegado Francisco Rodrigues.

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