Depois da Armup finalmente se manifestar, compesa contesta indicação para suspensão de contrato


A Compesa entregou, nessa terça-feira(19) , oficialmente, ao prefeito de Petrolina Júlio Lóssio um documento mostrando o equívoco que a Armup- Agência Reguladora do Município de Petrolina- está cometendo ao sugerir à Prefeitura a suspensão da concessão dos serviços de abastecimento d´água e esgoto fornecidos pela Compesa. No documento, a Companhia prova que, em menos de oito anos, terá investido um montante superior ao que estava previsto em todo o Plano de Metas para o período da concessão. Em fevereiro deste ano, a Companhia anunciou um investimento de R$ 120 milhões até 2014 para serviços de água e esgoto, além dos R$ 30 milhões já investidos até 2010. Com todos esses investimentos, Petrolina será a primeira cidade 100% saneada de Pernambuco. Além disso, a Compesa argumenta que as obras não concluídas pela Prefeitura prejudicam a situação do esgotamento sanitário da Cidade. “Em muitas localidades como São Gonçalo, Fernando Idalino, Henrique Leite, Mandacaru, Santa Luzia, entre outras, assumiremos as obras de saneamento, que deveriam ter sido concluídas pela Prefeitura. A Compesa assinou o convênio que garante os recursos no mês passado com a Codevasf- Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. Com isso, a Compesa vai assumir, de fato, a operação de todo o esgoto do município, exceto no Dom Avelar e Antônio Cassimiro, que ainda estão sob a responsabilidade da Prefeitura”, explica o presidente da Companhia Roberto Tavares. Outro ponto relevante do documento entregue trata da questão de que a Agência Reguladora não está em sintonia com o acordo firmado entre a Compesa e a Prefeitura no intuito aperfeiçoar o Plano de Metas, inclusive com a criação de um grupo de trabalho específico para tratar do assunto. A Compesa continua operando normalmente em Petrolina. Todos os investimentos estão mantidos e só serão suspensos se a Prefeitura entender que deve dar continuidade ao processo sugerido pela Armup, atitude que a Compesa considera equivocada e inusitada no Brasil.
Por Luciana Passos – assessoria da Compesa

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