Votação da reforma política é adiada

A reforma política é mais uma vez adiada e, como seus efeitos não deverão valer para as eleições do próximo ano, a sua vigência para as eleições de 2014 passa a cercada de uma “aura de incredulidade”, principalmente pelos segmentos mais esclarecidos da população. A observação é do deputado federal Mauro Benevides (PMDB/CE), que continua considerando-a como uma imposição da conjuntura e delongá-la é subestimar a expectativa da sociedade. O pedido do deputado Henrique Fontana de prorrogação do prazo, para a apresentação do seu relatório à Comissão Especial da Reforma Política na primeira semana de agosto, confirmou a expectativa que havia quanto a não votação da matéria ainda neste semestre. Durante o recesso parlamentar, o relator da reforma política deve aprofundar a discussão de alguns pontos com as lideranças partidárias.


Várias questões polêmicas são apontadas como relevantes dentro da reforma, como é o caso do financiamento público das campanhas eleitorais, fim das coligações proporcionais, voto em lista e normas de fidelidade partidária mais rígidas. Apesar das discussões existentes, nenhuma dessas propostas chegou a ser apresentada formalmente, seja em forma de projeto de lei, seja como proposta de emenda constitucional, como ocorreu no Senado Federal.


 

Informações são do Diário do Nordeste.


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