TCM e UPB alertam gestores
A omissão pela prestação de contas pode acarretar em problemas não só para o município, mas também para a pessoa física, ou seja, o responsável, que conseguiu se renovar no cargo e para aquele que já não é mais o gestor.
O presidente do TCM, conselheiro Paulo Maracajá, deixa claro que os prefeitos, ex-prefeitos e ex-presidentes das Câmaras municipais acionados devem prestar contas do dinheiro público.
“Esse dinheiro não é meu, não é seu, não é do Tribunal. Esse dinheiro é do povo que precisa saber onde foi aplicado. Estamos dando mais uma oportunidade para que eles não tenham as contas rejeitadas. Se o prefeito é novo, não tem obrigação, mas aqueles que foram reeleitos devem responder”, afirma Maracajá em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.
A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeita do município de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), ressalta que antes da decisão, a entidade já havia se reunido com o TCM a fim de avaliar a situação.
“Apresentamos os endereços e contatos daqueles que deixaram essa pendência. Fizemos tudo de forma alinhada para possibilitar que eles fossem ouvidos antes de serem acionados oficialmente, até porque o prefeito ou ex-prefeito às vezes nem sabe que a conta não foi entregue, pois o secretário da Fazenda ou da Administração não o fizeram”.
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