Apesar de lentos, cartórios faturam alto na Bahia

 

Apesar do péssimo serviço prestado ao público e da falta de estrutura, boa parte dos 1.549 cartórios extrajudiciais da Bahia faturam uma grana. Segundo levantamento realizado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), as 174 unidades que mais faturaram em 2010 arrecadaram em média R$ 643.678 no ano – mais de R$ 53 mil por mês, conforme apurou matéria do jornal Correio. Este lucro representa uma das principais fontes de renda do Tribuna de Justiça, segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado: em 2010, foram R$ 142 milhões. A principal polêmica do projeto de privatização dos cartórios, que deve ser votado na terça-feira (5) na Assembleia Legislativa, se deve à reclamação do TJ de que será um impacto financeiro muito grande a privatização imediata de todas as unidades – os deputados, entretanto, batem o pé pela entrega à iniciativa privada de todas as unidades. “Todas as despesas são garantidas pelas custas judiciárias. O TJ quer transição com parcimônia, para não nos arrependermos”, argumenta a presidente do tribunal, Telma Britto.


 

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