Livro de crônicas, O Sono, compartilha impressões sobre a Morte

Mergulhando em um assunto que inquieta o senso comum, o livro de crônicas O Sono explora águas, aparentemente, turvas para trazer à tona a temática da Morte. Na contramão dos tabus, o filotógrafo (filósofo-fotógrafo) e idealizador do projeto literário, Marcos Cesário propõe, mais uma vez, uma abordagem sensível a temas que são pouco ou mal refletidos. “O livreto não aborda a morte, flerta com a vida. Devolve o tempo ao tempo e celebra o nosso ritmo vital: a poesia”. 

 


O Sono é um livro que o leitor pode levar consigo para qualquer lugar, que encanta pela beleza. Em formato de bolso, ele reúne textos que abordam a temática em perspectivas variadas.


“Refletir sobre a morte sob o prisma de diversas impressões pode nos levar a investigar nossos próprios sentimentos em relação a ela e, quem sabe, descobrir como ela influencia a condução de nossas próprias vidas”, analisa a jornalista Emiliana Carvalho.


Os sete autores participantes: o dramaturgo e pedagogo Edmar Conceição, o poeta e professor Jotacê Freitas, Emiliana Carvalho, o escritor e poeta Hélio Freitas, a terapeuta transpessoal Regina Salgado, Marcos Cesário e a pedagoga Maisa Antunes registram o que pensam e sentem sobre o que, geralmente, se conhece como o fim da vida.

“O livro é uma compartilhar de sentidos. É uma declaração de sentimentos”, conta Maisa.

Evitando a linguagem especializada sobre o assunto, a obra aponta na direção das reflexões filosóficas e, como disse Cesário, da poesia.


Edmar Conceição relata que antes de escrever sobre a morte “apenas a espiava”. E completa: “Participar do projeto me possibilitou, mais do que dialogar com o improvável, mas enamorá-lo, me fazendo esquecer a angústia da criação e da despedida para ser andarilho de uma travessia utópica e poética”, afirma.


Em suas 66 páginas, O Sono não oferece ao leitor somente crônicas, mas também, uma inspiradora seleção de frases que falam da Morte, criadas por filósofos, escritores e poetas, desta, e de outras épocas.


“Talvez, ele não nos sirva de guia para traçarmos caminhos na vida, mas ao menos nos afaste do medo da única certeza que temos”, argumenta Jotacê. Sobre isso, Hélio Freitas arremata: “A Vida e a Morte se completam ou se fundem em algum momento. Pensar no assunto, não altera em nada de importante o curso de uma ou de outra”.


Seguindo a linha de produções anteriores, idealizadas por Marcos Cesário, O Sono será distribuído, gratuitamente, para bibliotecas e diversas instituições.

 divulgação

 

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