Pelo segundo ano, as eleições do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) são disputadas por duas chapas. PRA EXISTIR (Chapa 1) e RENOVA UNIVASF (Chapa 2) pleiteiam os votos dos mais de 5 mil estudantes regularmente matriculados, que ontem e até as 21:00h de hoje escolhem o novo presidente do DCE. Mas as eleições não correm com muita tranqüilidade. No dia de ontem vários veículos de integrantes e simpatizantes da chapa 1 tiveram os pneus furados, quando estavam estavam estacionados dentro da universidade. Por sua vez os integrantes da chapa 2 levantaram algumas acusações contra a chapa 1, e mencionaram o fato das eleições não continuarem por conta de supostas irregularidades.
A poucos instantes chegou a redação do BlogQSP, a informação de que a chapa 2 estava se retirando do processo eleitoral…
Uma das principais acusações foi o fato de que as eleições teriam influências políticas, segundo as denúncias feitas pelo candidato da chapa 2, Romildo Miranda, representantes da chapa 1 foram vistos com bandeiras do Movimento Sem Terra (MST). A produção do BLOGQSP procurou os representantes da chapa acusada para esclarecer o assunto e segundo Luis Osete, candidato da chapa 1 à secretaria de comunicação do DCE suas vocações políticas não tem nenhuma ligação com as eleições, ele afirma ainda que em nenhum momento foi procurado para dar a sua versão sobre o caso. “As minhas vocações partidárias são minhas, e não tem nada a ver com a eleição, não tem ninguém aqui fazendo campanha partidária, além disso, eu fui mencionado em uma acusação e nem mesmo me procuraram pra eu dar a minha versão”. Disse Luis Osete, esclarecendo outro ponto da denúncia: de acordo com ele, seis diretórios participaram da comissão de entidades de base (CEB) criada para elaborar o regimento das eleições, e não apenas quatro como informou Romildo Miranda.
Mas as confusões não param por aí, a candidata à presidência da chapa PRA EXISTIR, comentou que estranhos fatos aconteceram com veículos dos alunos que apoiam sua chapa. Sarah Fonseca disse a reportagem que um estudante de medicina teve os dois pneus de sua moto furados. De acordo com ela, outro veículo de um estudante de pós graduação também apareceu estranhamente vazio. Sarah Fonseca lembrou ainda que o atraso nas eleições de ontem não é motivo para impugnação, uma vez que os mesários são voluntários e que o atraso se deu por parte destes, o que não seria responsabilidade de nenhuma das chapas.
A reportagem pretende apenas buscar esclarecimentos sobre as acusações já que de acordo com os acusados eles jamais foram procurados para dar qualquer tipo de esclarecimento.