Por Túlio Amâncio –
Segundo os médicos de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente deve passar por um procedimento dermatológico para a remoção de lesões na pele, sem necessidade de internação.
Se o julgamento em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado — que será retomado nesta terça-feira (9) — for concluído ainda na sexta-feira, como esperado pelos ministros do Supremo, o ex-presidente já, provavelmente, estará condenado no domingo.
Para aliados, a ida ao hospital representa uma oportunidade de reunir apoiadores na porta da unidade de saúde e provocar uma manifestação considerada “orgânica” pela anistia, principalmente depois de uma condenação. Um deputado federal declarou que “todos têm o direito de ir e vir e, as pessoas que quiserem ir para a porta do hospital, podem ir”.
O partido de Bolsonaro não deve convocar nenhum ato no domingo, caso o ministro Alexandre de Moraes autorize a ida ao hospital. Ainda assim, parlamentares de direita planejam comparecer ao local, onde também são esperados apoiadores.