Entrevistado pelas páginas amarelas da revista Veja deste fim de semana, o governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, revelou ter tido uma conversa de seis horas com seu colega pernambucano Eduardo Campos, para convencê-lo a desistir das pretensões presidenciais em 2014. “É melhor que ele espere 2018 e o caminho natural é ele ser candidato dentro do nosso grupo”, disse Wagner ao jornalista Otávio Cabral, que o entrevistou em Salvador.
O governador baiano também negou a possibilidade de que o ex-presidente Lula venha a ser o candidato para unificar a base governista. “Esqueça isso, nenhum partido pode ser de um homem só. A candidata é Dilma e ponto. Lula é um grande cabo eleitoral, mas não vai pedir mais votos para ele mesmo”.
Na entrevista, Wagner também soltou frases ao gosto do freguês – no caso, a revista Veja. Ao ser indagado sobre o projeto de Rui Falcão, presidente do PT que “restringe a liberdade de imprensa”, afirmou que é “uma bobagem fazer qualquer tipo de controle”. Sobre o chamado mensalão, afirmou que “se o resultado foi ruim, sinto muito”. E também exaltou méritos do governo FHC, ao dizer que “o Brasil não começou com o PT”, o que serviu de título para a entrevista.