
Apesar de ter conseguido suspender o leilão em maio, o clube agora tenta novamente barrar a medida. Procurado pelo blog, o Náutico informou que “através do seu departamento jurídico e escritórios terceirizados, já vem trabalhando para reverter a situação”. A dívida com as Fazendas Nacional e Municipal é estimada em cerca de R$ 95 milhões, e o plano de recuperação apresentado pelo clube em 2023 já previa a negociação em paralelo desses débitos. Atualmente, 10% das cotas que o clube tem a receber da CBF estão sendo retidas para o pagamento dos tributos.
O estádio e a sede do Náutico são tombados como Patrimônios Imateriais pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Prefeitura do Recife. Por força da Lei Municipal nº 16.284/97, esses imóveis são classificados como Imóveis Especiais de Preservação (IEP) e, portanto, não podem sofrer demolições, mudanças estruturais ou alteração de uso. Caso o bem seja arrematado em leilão, continuará tendo que funcionar como estádio, com suas características preservadas.